Hoje por algumas horas passei por uma seção de nostalgia, encontrei em uma das minhas pastas que ficam postas no livreiro do meu quarto um punhado de papeis com letras garranchadas, escritas em preto, azul, vermelho e lápis de lição e também com cores florescentes, riscos, traços, flechas, palavras e mais palavras, páginas e números em inúmeros papeis misturados, dentre eles alguns eram também “formais”, estavam impressos e eram oriundos de um documento do Microsoft Word alinhado, justificado e formatado. Porém tudo isso estava sem ordem “cronológica” sem uma sucessão continua e ordenada dos dias em que foram escritos, sem as horas os minutos e os segundos eram apenas dados, informações, instruções, esboços e pensamentos onde alguns foram revelados, outros guardados e outros esquecidos e que nunca serão lidos, mas em contraste existe aqueles textos que foram explicados, comentados, publicados e até declarados em alta voz perante várias pessoas e algumas dessas palavras ecoaram por lugares e fizeram levantar, fizeram chorar, fizeram sorrir, fizeram persistir e fizeram acreditar, fizeram pessoas fazerem coisas boas, ao próximo e a si também. (mais…)